
FREGUESIA DE NEVOGILDE
FREGUESIA DE NEVOGILDE
Nevogilde é uma freguesia portuguesa do concelho do Porto, com 2,00 km² de área e 5 257 habitantes (2001). Densidade: 2 628,5 hab/km².
Caracteriza-se por ser uma freguesia marítima do Porto.
Património
- Palacete Manuelino (incluindo logradouro na Avenida do Brasil 777)
- Igreja de São Miguel de Nevogilde
- Forte de São Francisco Xavier do Queijo
Forte de São Francisco Xavier do Queijo
Igreja de São Miguel de Nevogilde
história
Em 21 de Novembro de 1895, construída a estrada da Circunvalação,
passou Nevogilde para o Porto, Bairro Ocidental, o mesmo acontecendo às freguesias de Ramalde e Aldoar.
Eclesiasticamente, a freguesia pertenceu ao Arcediagado da Maia.
Quando, no século XIV, as agrupamentos das freguesias começaram a ser designados por Terras,
Nevogilde pertencia à Terra da Maia. Mais tarde, com a nova divisão da Diocese em Comarcas Eclesiásticas,
Nevogilde fazia parte da Comarca Eclesiástica da Maia. Posteriormente,
as comarcas foram divididas em Distritos.
Maia ficou dividida em três Distritos e Nevogilde ficou a pertencer ao 1.° Distrito da Maia.
A freguesia de Nevogilde, que nos últimos anos se tem desenvolvido muito e conta belas zonas residenciais,
antigamente poucos habitantes tinha.
As Inquirições de 1258 referem 17 casais na vila de Nevogilde, alguns dos quais -
pelo menos 6 - estavam desabitados.
Avançando nos séculos em busca da sua evolução, o jornalista Joaquim Fernandes diz-nos que
«a palavra-chave é turismo balnear, revolução que emerge no último quartel do século XIX.
As praias regurgitam de gente e a urbanização litoral é um facto, com a burguesia portuense a erguer os seus chalets».
E se até determinada altura a Foz era apenas um local de passagem para alguns veraneantes,
a partir de então passou a ser sítio para viver todo o ano e, naturalmente,
a sua paisagem foi sofrendo transformações radicais. Nasceu assim a «Foz Nova»,
com ruas direitas e amplas, emolduradas por belas vivendas rodeadas de bonitos jardins.
Os prédios eram normalmente de um só andar, embora abundassem também os de sois e os térreos,
segundo Carlos Champalimaud, «consequência natural de abundância de terrenos
que não obriga à acumulação de indivíduos e mesmo de famílias em prédios comuns...».
Uns optaram pelo tipo de construção francesa, cuja elegância era realçada por Ramalho Ortigão como sendo
«tão rara nas casas portuguesas», enquanto outras, em maior número,
tinham inspiração britânica, o que levou Júlio Dinis a apelidar o conjunto ocidental da cidade como o bairro inglês, «...
por ser especialmente aí o habitat destes nossos hóspedes.
Predomina a casa pintada de verde-escuro, de roxo-terra, de cinzento, de preto... até de preto! -
arquitectura despretensiosa, mas elegante; janelas rectangulares; o peitoril mais usado que a sacada».
Durante este século a população aumentou consideravelmente,
o que se sente no desaparecimento de campos e pinhais,
no rasgar de novas artérias e na construção de edifícios que contrastam com os até então existente,
mas que, ao mesmo tempo, nos dão uma imagem da evolução de Nevogilde nos últimos 100 anos.
construção francesa
A evolução dos transportes teve um papel importante para a população do interior da cidade,
que através do caminho-de-ferro puxado a cavalos e do «americano» (1872) - o primeiro do país, que demorava apenas 30 minutos a ligar a Praça do Infante à Foz - passaram a frequentar assiduamente as praias.
Assim, rapidamente surgiu a ligação entre a Foz e a Praça de Carlos Alberto e, finalmente, foi introduzida a máquina a vapor, de cujo percurso ainda há vestígios na Rua do Túnel, na Ervilha e na Rua de Tânger. Na Avenida de Carreiros circulavam veículos puxados por uma ou mais parelhas de cavalos, pertencentes à Companhia Carril Americano, conhecida como Companhia de Baixo, no trajecto com início na Rua dos Ingleses (hoje Rua do Infante D. Henrique), seguindo beira-rio para a Foz do Douro e continuando para Nevogilde, Matosinhos e Leça da Palmeira.
Depois de elaborar o meu trabalho sobre a Freguesia de Nevogide,baseado nas pesquisas ,em sites
da Internet e nalgum conhecimento próprio, deparei-me com algumas falhas importantes,
para o bem estar e beleza dos habitantes da mesma,deste modo a minha intervençao era a seguinte:
INTERVENÇÃO:
Ao elaborar o meu trabalho, sobre a Freguesia de Nevogilde, deparei-me com algumas falhas importantes para o bem estar dos habitantes da mesma.
A minha sugestão seria:
TERRENOS VAZIOS:
Neste espaço vazio, recomendava a construçao de um Lar de terceira idade, com várias ocupações, desde várias actividades, no sentido de ocuparem melhor o seu tempo e sentirem-se como se estivessem nos seus próprios lares.
ESPAÇOS MAL APROVEITADOS:
Construia um Pavilhão Desportivo.
Neste terreno aproveitava melhor a area envolvente, sugerindo a construção de um Pavilhão Desportivo, com vista a ocupar os jovens nos tempos livres, também poderia ser relevante para a fixação da população jovem.